Era uma vez, numa noite escura e chuvosa, que João da Silva, um caminhoneiro experiente de Belo Horizonte, decidiu enfrentar a tempestade para entregar sua preciosa carga. Ele sabia que essa viagem não seria fácil, mas jamais imaginaria o que estava por vir.
João pegou a estrada, guiando seu caminhão pelos intermináveis quilômetros de asfalto molhado. Enquanto a chuva batia com força no para-brisa, ele começou a ouvir um som estranho vindo do compartimento de carga. Parecia um sussurro suave, como se algo estivesse tentando se comunicar.
Curioso, João parou em um posto deserto para verificar a carga. Ao abrir as portas, uma névoa misteriosa tomou conta do ambiente. Ele viu sombras se movendo, caixas flutuando e, no meio de tudo isso, uma nota enigmática. “A carga perdida será sua maldição.”
Determinado a desvendar o mistério, João continuou a jornada. À medida que dirigia, eventos estranhos começaram a ocorrer. Seu rádio tocava músicas que ele jurava nunca ter ouvido antes, e as luzes da estrada brincavam com suas emoções. Seriam os espíritos da carga perdida?
O suspense atingiu seu ápice quando João chegou ao destino. Ao abrir as portas do caminhão, para sua surpresa, a carga desaparecera. A nota enigmática, no entanto, permanecia como um lembrete sombrio.
Enquanto contava essa história, João ria nervosamente, dizendo: “Quem diria que uma carga perdida poderia virar uma novela sobrenatural na estrada? Desde então, sempre confiro minha carga com uma lanterna e uma boa dose de humor, afinal, nunca se sabe quando o desconhecido pode se tornar parte da jornada.”
oão da Silva, 45 anos, de Belo Horizonte/MG