História envia por: João, 50 anos de Belo Horizonte /MG
Olá, Fretes e Negócios! Essa história aconteceu comigo nas estradas do interior de Minas Gerais. Eu sou o João, tenho uns 50 e poucos anos, e passo a vida rodando nesse mundão de meu Deus com meu caminhão. Um dia, peguei uma carga pra entregar lá pras bandas de Ouro Preto, cidade cheia de história e sotaque mineiro.
Tava eu lá, dirigindo naquela estrada escura e sinuosa, quando de repente, recebo uma ligação do cara lá da transportadora. Ele disse que tinha uma carga especial, uma passageira que precisava de carona. Perguntei sobre o destino dela e o sujeito me disse que era pra deixar a moça perto do cemitério da cidade. Cê acredita, sô?
A tal moça se chamava Mariana, uma morena de olhos grandes e sorriso fácil. Fui logo avisando que a viagem ia ser longa, mas ela disse que tava de boa, que gostava de viajar à noite. A gente começou a prosear, sobre a vida, as estradas, e até rolou uns causos engraçados.
O tempo voava e a conversa tava boa demais, até que chegamos perto de Ouro Preto. Eu avisei que estávamos chegando, e ela pediu pra eu deixar ela na frente do cemitério. Já tava acostumado com esse pedido maluco, então nem estranhei mais.
Paramos na entrada do cemitério, eu abri a porta do caminhão, ela desceu e me deu um “muito obrigada” com um sorriso meio misterioso. Eu, curioso que sou, olhei pelo retrovisor e adivinha? Sumiu, igual fumaça.
Fiquei lá, pensando se tinha dado carona pra um fantasma ou sei lá o quê. Quando contei pros colegas na parada, ninguém nunca tinha ouvido falar dessa Mariana. Dizem que essas estradas têm umas histórias sobrenaturais, mas essa foi de arrepiar, sô. Desde então, sempre dou uma olhada no banco de passageiros quando pego uma carga de horário. Nunca se sabe quem pode aparecer pra uma carona nas estradas do Brasil!
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